
Manuela D’Ávila: “Tomei uma decisão política de me dedicar ao Rio Grande do Sul que julgo certa”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
A 19ª Conferência Estadual do PCdoB, realizada dias 21 e 22 de outubro, em Porto Alegre, aprovou um indicativo em favor do lançamento de candidatura própria ao governo do Estado em 2018. Duas mulheres foram apontadas como possíveis candidatas: a deputada estadual Manuela D’Ávila e Abigail Pereira, que foi candidata a vice-governadora na eleição de 2014, na chapa com Tarso Genro (PT). O encontro também defendeu a necessidade de construção de uma frente ampla e popular para enfrentar a atual ofensiva conservadora e debater um programa de desenvolvimento para o Estado.
Em entrevista ao Sul21, Manuela D’Ávila fala das decisões do PCdoB e sobre a possibilidade de ser candidata ao Palácio Piratini. A deputada situa também o processo eleitoral gaúcho em um cenário nacional marcado por incertezas, inclusive em relação à própria realização de eleições no ano que vem. “A nossa conferência foi um momento de reflexão sobre esse quadro, com a reafirmação de alguns pontos que já são marcas do PCdoB, como o entendimento de que o protagonismo dos nossos partidos não pode ser o centro e de que precisamos construir uma frente ampla e popular”, afirma.
Para ela, o centro de um programa para o Rio Grande do Sul passa por um projeto de desenvolvimento para o Estado, o que implica debater para quê serve o Estado e a quem ele deve servir. “Sartori só tem um projeto de cortes, totalmente desvinculado de qualquer projeto de desenvolvimento. O plano de recuperação fiscal prevê 20 anos sem contratação de servidores. Como assim, ficar 20 anos sem contratar professores e brigadianos, só para citar essas duas áreas?” – questiona. (Leia aqui a íntegra da entrevista)